sexta-feira, 17 de agosto de 2012

MESMO CONTRA A PREVISÃO,A NATAÇÃO CONQUISTA NOVE RECORDES MUNDIAIS


A natação mundial acordou do último sonho olímpico e reencontrou a realidade em Londres. O que se viu na piscina de Pequim, em 2008, provavelmente nunca mais se repetirá. Foi uma exceção à regra de que é preciso muito esforço e talento para superar limites. De volta ao mundo dos humanos, os recordes mundiais diminuíram de 25 para 9. Efeitos do adeus do maiô da Nasa, que parecia nadar pelo atleta. No Jogos de 2012, no entanto, as marcas voltaram a cair. Na raça, sem tecnologia




Os Jogos de Pequim receberam uma natação em polvorosa com a descoberta do século nas piscinas. A disputa na China foi a primeira grande competição com o maiô desenvolvido com tecnologias da Nasa. A peça de roupa, feita de poliuretano, aliada à evolução dos próprios nadadores, resultou em um número impressionante de recordes mundiais: 25. Não apenas na disputa por medalhas, como também em eliminatórias e semifinais.

Preocupada com o peso que o traje havia alcançado na modalidade, a Federação Internacional de Natação (Fina) resolveu proibir o uso dos maiôs tecnológicos a partir de 2010. A decisão, embora apoiada pela grande maioria dos envolvidos, deixou uma sensação de que talvez esses recordes mundiais demorariam anos, quem sabe uma década, para voltarem a cair. O jejum, porém, durou apenas um pouco mais de um ano. Em 2011, duas marcas masculinas foram superadas (200m medley e 1500m). Mas a surpresa maior ainda estava por vir. No Centro Aquático de Londres, foram outras nove quebras.


Em Londres, ficou claro que as previsões subestimaram a capacidade de superação dos nadadores e de quem busca insistentemente métodos para aprimorar as técnicas contra o relógio. Sem os maiôs espaciais, Rebecca Soni (200m peito), Cameron van den Burgh (100m peito), Daniel Gyurta (duas vezes os 200m peito), Yang Sun (1500m), Dana Vollmer (100m borboleta), Missy Franklin (200m costas), Shiwen Ye (400m medley) e o revezamento americano do 4x100m medley feminino provaram na piscina dos Jogos Olímpicos de 2012 que não é possível prever onde está o limite humano.


sun yang natação londres 2012 (Foto: Agência Reuters)


"Yang Sun viveu dois momentos distintos no Centro Aquático de Londres. Após a tensão pela possibilidade de ser punido por ter queimado a primeira largada, o chinês chegou ao fim da prova dos 1.500m chorando. O choro era de alegria pela vitória e por ter batido o próprio recorde mundial, ao nadar em 14m31s02. A prata ficou com  para Ryan Cochrane, do Canadá, enquanto o campeão olímpico em Pequim, o tunisiano Oussama Mellouli, fechou o pódio com o bronze.
Depois do susto inicial, perdoado pelos juízes da prova, Sun nadou forte o tempo todo, sem diminuir o ritmo e sempre à frente da marca anterior, de 14m34s14, estabelecida em 2011. Essa foi a quarta medalha do Chinês nesta edição das Olimpíadas. Ele havia conquistado outra de nos 400m livre, prata nos 200m livre e bronze no revezamento 4x200m."
O nadador americano Ryan Lochte, que conquistou cinco medalhas em Londres, foi o primeiro a bater recorde mundial após o fim dos supermaiôs. Em 2011, melhorou a marca dos 200m medley no Mundial de Xangai. Nas Olimpíadas, os dois ouros garantidos não vieram acompanhados de novos tempos. Ainda assim, ele acredita que os próximos anos serão promissores para a natação mundial.

- É como em qualquer esporte. Todos os anos as pessoas acham maneiras de ficarem melhores. Eu acho que, nos próximos anos, mais recordes mundiais serão quebrados.
Comparando os tempos das medalha de ouros de Pequim com as de Londres, é possível notar que 20 de um total de 32 tiveram marcas menores do que as da China. Em alguns casos, a diferença impressiona. O tunisiano Oussama Mellouli subiu no lugar mais alto do pódio dos 1.500m livre, em 2008, com 14m40s84. Já o chinês Yang Sun foi campeão este ano com 14m31s02 (RM). Em uma prova de apenas 100m, no estilo borboleta, a americana Dana Vollmer venceu com 55s98 (RM), quase um segundo a menos que a australiana Libby Trickett (56s73), na última edição. Outro número impressionante foi o alcançado pela chinesa Shiwen Ye, que estipulou 4m28s43 (RM) nos 400m medley, com apenas 16 anos.
Confira no infográfico abaixo os tempos dos campeões de Pequim 2008 e Londres 2012!



Por:Alexandre Pussieldi
Fonte Globo.com
E.Porfirio-Treinador H+ Treinamento Persoanlizado









quinta-feira, 2 de agosto de 2012

ASSISTA A ELIMINATORIA QUE LEVOU OS 2 BRASILEIROS PARA AS SEMIS DOS 50M LIVRE

50M LIVRE CIELO E FRATUS

THIAGO EM BUSCA DA 2ª MEDALHA EM LONDRES AGORA NA PROVA DOS 200M MEDLEY

Nadador brasileiro está na final dos 200 m medley, que acontece nesta quinta-feira (2), às 16h19 (de Brasília)






Thiago Pereira ficou com a prata nos 400 m medley, prova que não é sua especialidade, em Londres 2012. E isso só aumenta a expectativa da torcida brasileira para a final dos 200 m medley, que acontece nesta quinta-feira (2), às 16h19 (de Brasília). O nadador passou para a decisão com o quarto melhor tempo (1min57s45) e revelou que ainda tem gás para subir mais uma vez no pódio dos Jogos Olímpicos.
— O objetivo é estar dentro da final, independente da raia. Eu podia até ser raia oito, que estava valendo. Não foi fácil, fácil, mas normalmente eu saio bem mais cansado e deixei bem mais energia para guardar para a prova. Agora é descansar para a final de amanhã (quinta-feira).
Como não poderia deixar de ser, seus adversários não são nadas fáceis. Grandes nomes da natação mundial estarão na prova no Centro Aquático como Ryan Lochte (1min56s74), Laszlo Cseh (1min56s74) e Michael Phelps (1min57s11) — curiosamente os mesmos das duas últimas finais olímpicas.



Na raia 6, Pereira garantiu que não estará deslumbrado ou mesmo satisfeito com seu resultado nos 400 m, quando inclusive deixou a lenda Michael Phelps fora do pódio.
— Mais uma vez os quatro, como eu já tinha previsto um pouco antes. Os mesmos quatro que já estavam em 2004 e 2008, agora novamente em 2012. Vou vir calmo para esta final amanhã e ver no que vai dar.

Fonte R7










CIELO E FRATUS NA SEMI DOS 50 LIVRE

Bruno Fratus e Cesar Cielo 50m classificação Olimpíadas 2012 (Foto: Satiro Sodré / AGIF)


Eles nadaram lado a lado, como em tantos campeonatos nacionais que estão acostumados. Era uma eliminatória de Jogos Olímpicos, mas Cesar Cielo e Bruno Fratus fizeram parecer um Troféu Maria Lenk. Na última série dos 50m livre, não tomaram conhecimento dos adversários, se permitiram dar uma respiradinha e se classificaram com o segundo e terceiro tempos: Cielo com 21s80, Fratus com 21s82. O mais rápido foi George Bovell, de Trinidad e Tobago, que marcou 21s77. Nesta quinta-feira, eles voltam ao Centro Aquático para brigar por suas vagas na final, a partir das 15h32m (de Brasília).
Bicampeão mundial da prova, Cielo tinha ainda as marcas de uma noite mal dormida. Demorou a pegar no sono depois da final dos 100m livre, na qual terminou em sexto lugar. Ainda assim, mostrou que está forte na intenção de conquistar o seu segundo título seguido nas Olimpíadas.  
- Foi uma nadada tranquila, fiz o suficiente para passar. Eu me concentrei para classificar, porque sabia que classificavam 16. Então, não fiz uma prova colocando toda a intensidade que gosto. Vamos ver se hoje à noite, colocando um pouquinho mais, sai uma prova melhor e uma vaga na final - disse.  

Fratus quer o mesmo. Minutos depois de ter deixado a piscina, o calouro olímpico ainda  estava agitado, com a adrenalina alta. Já tinha nadado o 4x100m livre, mas contava os dias para os 50m. Não aguentava mais ficar em seu quarto sem ter o que fazer. Queria ir logo para a briga.
- Finalmente chegou o dia. Eu adorei o tempo, me senti muito bem. Chegou ali por volta dos 30, 35m e vi que estava bem confortável e aí eu me dei a liberdade de dar uma respirada, de dar uma seguradinha para ficar mais sossegado para a tarde. Lá  vai ser colocar o traje e ir nadar. Friozinho na barriga dá sempre, mas é o que dá a graça do negócio. Mas está supercontrolado, estou tranquilo e  confio no trabalho que fiz e no suporte que tive. Agora vou dar uma olhada na prova com o biomecânico e ver o que posso melhorar. Sempre tem alguma coisa - afirmou.
No ano passado, no Mundial de Xangai, Fratus aprendeu uma grande lição. Surpreendeu os adversários ao avançar com a melhor marca para a final, só que não aguentou a pressão. A  medalha que ele tanto sonhava escapou e ele teve de se contentar com o quinto lugar. Desta vez, prometeu ao técnico que não deixaria a chance escapar.  
- A cabeça tranquila. A gente tem visto nessas Olimpíadas que favoristimo não leva ninguém a lugar nenhum. Então, estou procurando ficar bem relaxado, consciente e sóbrio. É o que pretendo. Aqui não dá para ficar de brincadeira, não. Tem que nadar rápido. E ter o Cielo do meu lado é ótimo, é a melhor referência sempre. Estou procupado com minha performance. Essa é uma prova muito rápida. Se olhar para a raia do lado você fica para trás.
Classificados paras as semifinais dos 50m livre:
1º George Richard Bovell (Trinidad e Tobago): 21s77
2º Cesar Cielo (Brasil): 21s80
3º Bruno Fratus (Brasil): 21s82
4º Anthony Ervin (EUA): 21s83
5º Roland Schoeman (África do Sul): 21s92
6º Cullen Jones (EUA): 21s95
7º Andrey Grechin (Rússia): 22s09
    Andrii Govorov (Ucrânia): 22s09
    Florent Manaudou (França): 22s09
10º James Magnussen (Austrália): 22s11
11º Luca Dotto (Itália): 22s12
      Gideon Louw (África do Sul): 22s12
13º Brent Hayden (Canadá): 22s15
14º Krisztian Takacs (Hungria): 22s19
15º Norbert Trandafir (Romênia): 22s22
16º Eamon Sullivan (Austrália) 22s27

FONTE: GLOBO.COM

AGUA X ENERGY DRINK'S QUAL A IMPORTANCIA DE AMBAS

Existem 2 motivos para beber líquidos: (1) para se manter hidratado, e (2) para fornecer o corpo  combustível para a pratica esportiva...