Maior atleta olímpico da história, Michael Phelps chegou a pensar que fosse morrer após ser condenado a um ano de prisão por ter sido flagrado dirigido alcoolizado, em setembro do ano passado, nos Estados Unidos.
O incidente arranhou a imagem do americano de 30 anos de idade, dono de incríveis 22 medalhas olímpicas, sendo 18 de ouro. Por se declarar culpado, ele cumpriu a pena em liberdade condicional, mas está tendo que enfrentar um grande processo de reabilitação para recuperar o seu brilho nas piscinas e tentar uma vaga nas Olimpíadas do Rio 2016.
– a seletiva americana vai ser no fim de junho, em Omaha, no Nebraska.
- Eu realmente estava em um lugar escuro. Não queria mais estar vivo - disse Michael, em entrevista para a revista americana Sports Illustrated.
Por conta do caso, a Federação Americana de Natação (USA Swimming) suspendeu Phelps por seis meses e retirou o nome dele das inscrições do Mundial de Kazan, na Rússia, em agosto. Ele passou a fazer um rehab que inclui o fim do consumo de álcool. Michael assegura que, desde então, não colocou uma gota de bebida na boca.
- Não dei um único gole e não darei. A minha gordura corporal caiu significativamente, e nunca estive tão magro - comemora o nadador.
A prova maior de que a reabilitação de Michael está dando resultados aconteceu em agosto, pouco depois dele cumprir a suspensão. No Campeonato Americano, o fenômeno cravou os melhores tempos da era pós-supertrajes nos 100m e 200m borboleta e por pouco não quebrou o recorde mundial dos 200m medley.
- Essa performance aconteceu porque eu trabalhei, me recuperei, dormi e cuidei de mim muito mais do que eu já havia feito.
Michael passou um período internado em uma clínica de reabilitação, que, segundo ele, foi fundamental para que ele esteja no caminho da recuperação total. Também tem sito muito importante a reconciliação com duas importantes pessoas: a noiva Nicole Johnson, Miss Califónia de 2010, e o pai dele, Fred Phelps.
- Acabei descobrindo um monte de coisas sobre mim que eu provavelmente sabia, mas eu não queria perceber. Uma deles foi que por um longo tempo, eu me via como o atleta que eu era, mas não como um ser humano.
(Na clínica) Eu podia estar com completos estranhos que sabem exatamente quem eu sou, mas não me respeitavam pelo que eu fiz, mas sim pelo o que sou enquanto ser humano. Eu me encontrei sentindo mais e mais feliz. E no meu grupo, formamos uma família. Tudo o que queríamos era ver o sucesso do outro.
-Foi uma experiência nova para mim. Foi difícil, mas foi ótimo - comentou Phelps.
globo.com
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