O multicampeão olímpico e mundial Ryan Lochte não gostou nem um pouco da decisão da Federação Internacional de Natação (Fina) de proibir nas provas de nado medley sua nova técnica de virada. No Mundial de Kazan, no início de agosto, o americano levou o quarto título mundial seguido nos 200m medley apresentando um nado submerso diferente do comum, que acabou sendo considerado ilegal pela Fina no fim do mês.
- Eles fizeram uma rega, como uma Lochte regra. Eu acho que porque e fui muito mais rápido no nado submerso que qualquer outro - disse o nadador em entrevista ao canal NBC Miami.
Em Kazan, Lochte chamou a atenção ao realizar de costas o nado submerso na virada do estilo peito para o crawl. Normalmente, os nadadores executam o movimento de lado ou com a barriga para baixo.
Na ocasião, os árbitros chegaram a estudar se a técnica seria passível de desclassificação, mas o ouro foi confirmado. O americano venceu a prova com o tempo de 1m55s81, vantagem de 84 centésimos para o segundo colocado, o brasileiro Thiago Pereira (1m56s65). No fim de agosto, porém, a Fina anunciou que a nova técnica apresentada por Lochte não poderá mais ser executada em provas de medley. Ela fica autorizada apenas para provas de nado livre, onde não há qualquer limitação ao estilo escolhido pelo atleta.
Apesar do tetracampeonato mundial nos 200m medley, Lochte buscará nos Jogos Rio 2016 seu primeiro ouro olímpico da prova. O americano tem duas pratas e um bronze nas últimas três edições, todas vencidas por Michael Phelps.
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