sábado, 21 de agosto de 2010




Herói dos revezamentos dos EUA, Jason Lezak volta a dividir holofotes


Em três edições dos Jogos Olímpicos, o nadador americano Jason Lezak conquistou sete medalhas, sendo seis delas em revezamentos. Chamado muitas vezes de amarelão ao longo da carreira nas provas individuais, hoje, aos 34 anos, ele é considerado um dos grandes heróis do esporte no país. A vitória histórica em Pequim-2008 o colocou no patamar dos inquestionáveis. Reconhecimento do esforço de um atleta que vai ao seu limite para dividir com os amigos os holofotes e a alegria de ser campeão.

Nos últimos dez anos, foi ele a principal figura dos revezamentos americanos. Em três edições olímpicas, garantiu quatro medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze nas provas de 4x100m medley e 4x100m livre. Além de três ouros nas últimas três edições do Mundial nas mesmas provas. E mesmo na única vez em que subiu ao pódio olímpico em uma prova individual, nos 100m livre de Pequim-2008, não estava sozinho. Dividiu o bronze com o brasileiro Cesar Cielo.

Lezak começou a ganhar o status de salvador dos revezamentos americanos quando tirou a diferença da fraca abertura do ídolo Ian Crocker na final dos 4x100m medley em Atenas-2004, garantindo o ouro para o país. Mas nada se compara ao que fez em Pequim-2008. Phelps abriu a prova do 4x100m livre e entregou em segundo lugar. Garrett Weber-Gale manteve a posição, mas Cullen Jones deixou para Lezak a missão de levar os Estados Unidos do terceiro ao primeiro lugar. Predestinado e determinado, o nadador mais experiente do grupo fez o que parecia impossível. Atacou o francês Alain Bernard e deu a Phelps o histórico oitavo ouro na China.

Dois anos depois de entrar para história, Lezak ainda é alvo de perguntas sobre aquele 11 de agosto. Esta semana, durante o Pan-Pacífico, em Irvine, ele voltou a lembrar com carinho dos 46s06 mais importantes da sua vida.
Em Pequim, foi uma sensação fantástica, era uma grande equipe. Mas eu realmente não entendia o que isso significava até chegar em casa. As pessoas sempre querem falar sobre isso. Foi uma dessas experiências extracorporais. Eu fiz algo que não sabia que era possível – disse.

Depois de ter ficado em quarto nos 100m livre, Lezak marcou o seu retorno ao revezamento americano nesta sexta-feira com mais um ouro nos 4x100m livre ao lado de Ryan Lochte, Michael Phelps e Nathan Adrian. Desde Pequim ele não sentia o prazer de ouvir o hino ao lado de seus amigos.

- Estou muito feliz por fazer parte desta equipe de novo, estar de volta, defender os Estados Unidos. Isso é a coisa que eu mais gosto de fazer.

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