terça-feira, 26 de agosto de 2014

PAN PACIFICO RESUMO VERDE AMARELO

Brasil tem saldo positivo, com quatro medalhas e boas marcas


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O Brasil fez um bom papel na disputa do Campeonato Pan-Pacífico de Natação, em Gold Coast, na Austrália. Foram quatro medalhas - um ouro (Bruno Fratus nos 50m livre), duas pratas (Felipe França nos 100m peito e Leonardo de Deus nos 200m borboleta) e um bronze (revezamento 4x100m livre). Dezessete finais individuais foram alcançadas por brasileiros no evento, ratificando a evolução nos tempos de diversos nadadores do país e Grande Evolução da Natação Feminina do Brasil com o Destaque para Ethiene Medeiros e Graciele Herrmann.


A competição também serviu para mostrar o ressurgimento do supercampeão olímpico Michael Phelps, dono de 18 ouros na história dos Jogos. Ele, que retornou à natação em abril depois de um período de inatividade, faturou cinco medalhas, sendo três douradas.


O grande destaque individual do evento foi a americana Katie Ledecky. Com 17 anos, foram cinco ouros, quatro deles em provas individuais. Ela tem tudo para ser uma das estrelas dos Jogos Olímpicos do Rio.


O grande momento brasileiro no Pan-Pacífico veio nas braçadas de Bruno Fratus nos 50m livre. Com 21s44, ele faturou o ouro com o melhor tempo de sua vida, superando os americanos Anthony Ervin e Nathan Adrian, prata e bronze, que tinham tempos melhores nas eliminatórias. Sua marca só foi inferior em 2014 aos 21s39 de César Cielo no Troféu Maria Lenk.
- A prova foi boa, é o melhor tempo da minha carreira, que era o 21s45 do Troféu Maria Lenk. Queria fazer um tempo ainda melhor, mas o frio da noite aqui, em torno de 10 graus, e com ventinho contra, não ajuda. Vencer aqui é bem legal, basta ver a empolgação do público que lotou a arquibancada - disse Fratus, que foi indagado pela imprensa australiana sobre como seria nadar daqui a dois anos em seu país, nos Jogos do Rio.
Anthony Ervin, Bruno Fratus e Nathan Adrian pódio natação (Foto: Satiro Sodré / Divulgação CBDA)
Felipe França faturou a prata nos 100m peito, com o tempo de 59s82. Atleta do Corinthians, Felipe liderou a prova até os últimos metros, quando perdeu, na batida de mão, a primeira colocação para o japonês Yasuhiro Koseki.
O resultado é um marco para Felipe. Em 2011, França conquistou o título mundial dos 50m peito. No entanto, curiosamente, entrou em má fase após o feito. Teve resultado abaixo do esperado em Londres-2012 nos 100m peito (12º lugar), prova na qual apostava-se que ele poderia conquistar uma medalha. No ano passado, Felipe sequer integrou a seleção nacional. A prata tem sabor de recomeço.
O também atleta corintiano Leonardo de Deus foi o segundo colocado na prova dos 200m borboleta. Finalista nesta prova no mundial do ano passado, ele fez a melhor marca da sua carreira - com 1m55s28 - para subir ao pódio. A primeira posição ficou com Deiya Seto, do Japão.
Leonardo de Deus (Foto: Satiro Sodré/CBDA)

- Treinei muito, me preparei muito bem pra fazer isso e consegui o melhor resultado da minha carreira. Ganhar uma prata com excelentes marcas é muito bom e mostra que o trabalho do ciclo olímpico está certo, e isso pra mim é apenas o começo - garantiu.


Apesar dos desfalques importantíssimos de Cesar Cielo e do prodígio Matheus Santana, o revezamento brasileiro conquistou a medalha de bronze nos 4x100 livre. João de Lucca, Marcelo Chierighini, Nicolas Oliveira e Bruno Fratus levaram o país ao pódio no qual muita gente não imaginava 

REVEZAMENTO

Já estava na hora. Este revezamento é uma das provas mais fortes na nossa história. Não ganhamos, mas demos um belo sufoco em todos. Um bom treino pra resgatar a tradição do 4x100m livre que tem tudo para brilhar em 2016 - disse Fratus, único brasileiro a medalhar duas vezes em Gold Coast.

Fratus, Nilo, João e Chierighini Pan PAC natação (Foto: Satiro Sodré / Divulgação CBDA)

MENINAS EM DESTAQUE

A delegação brasileira contou com 19 atletas (13 homens e seis mulheres) e chegou a 17 finais individuais. Alguns resultados, embora não tenham significado a conquista de medalhas, foram muito promissores.
Etiene Medeiros Natação Pan Pacifico (Foto: Getty Images)
Merece destaque especial a pernambucana Etiene Medeiros, que chegou à final dos 100 metros borboleta fazendo sua melhor marca pessoal com 58s67, abaixo de 59 segundos pela primeira vez. O resultado lhe deu o sétimo lugar na final. 
- Foi muito bom, nadei bem, e agora começo a pensar em me dedicar mais à prova. Sou a segunda do país agora, atrás da Daynara, com quem treino. Meu principal estilo é o costas, nado livre também, mas o Vanzella (técnico Fernando Vanzella) me pede sempre para treinar e pensar no borboleta - disse ela, que ainda terá de caminhar um bocado para alcançar o recorde sul-americano, da brasileira Gabriela Silva, aposentada da natação, com 56s94 no Mundial de Roma, em 2009.
Etiene também nadou a final dos 50m livre e ficou em sexto lugar, com 25s07. Ela ainda integrou os revezamentos 4x100m livre (com Graciele Herrmann, Alessandra Marchioro e Daynara de Paula) e 4x100 medley (com Graciele, Daynara e Ana Carla Carvalho). Ambos terminaram em quinto lugar.
Outros tempos de destaque do Brasil foram obtidos por Nicolas Nilo Oliveira e João de Lucca, que fizeram a prova de 200m livre com 1m46s98 e 1m47s98, suas melhores marcas pessoais. O primeiro foi o sexto colocado na final.
THIAGO PEREIRA RESULTADOS ABAIXO DO ESPERADO
Thiago Pereira Pan-Pacífico (Foto: Satiro Sodré/CBDA)
O único resultado fora do esperado foi a participação sem medalhas de Thiago Pereira. Ele foi o quarto nos 200m medley, nove centésimos atrás do japonês Daiya Seto, que ficou com o bronze da prova, além do quinto lugar nos 100m borboleta. Dias antes, ela havia desistido da disputa dos 400m medley.
globo.com




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